Evoluções significativas ao nível de embalagens
A ideia de transportar líquidos numa bolsa data de há muitos séculos atrás e já na antiguidade os gregos guardavam os seus vinhos em recipientes flexíveis de pele de cabra. Estes conservavam o vinho e permitiam um transporte fácil. Esta é parte da história mais recente no entanto a ideia de uma bexiga para o vinho ou para água remonta provavelmente ainda a muitos séculos antes, como vemos no antigo Egipto.
Durante muitos séculos não existiram evoluções significativas ao nível de embalagens flexíveis como as usadas na antiga Grécia.
Em 1955, o químico Americano William R. Scholle inventou um recipiente de líquidos que permitia transportar líquidos com segurança e economia de espaço. Esta invenção seria para transportar ácido de baterias. Por isso para transportá-los com segurança, ele os apresentou uma bolsa constituída por material multicamadas equipado com uma válvula através da qual, o líquido poderia ser esvaziado, para evitar a quebra das bolsas durante o transporte cobriu-os com papelão ondulado. Mas foi em 1958 que Dennis, H.E, patenteou para a empresa Chase Bag uma bolsa para dispensar líquidos, com o objetivo de substituir os sacos de leite da época (Patente EUA 2831610 A) (Yan, L. 2009).
Daí surgem os importantes desenvolvimentos de sacos de acetato de vinilo etileno (EVA).
Em tempos paralelos um viticultor australiano que inventou um sistema de embalagem, que pode também ser classificado como o nascimento do saco-em-caixa.
Em 1965, o enólogo Thomas Angove mudou radicalmente a embalagem de vinho australiana com sua invenção do barril de vinho como uma alternativa à garrafa de vidro de 2,25 litros que era um recipiente padrão para vinho de mesa naquela época.
O barril de vinho Angove consistiu num forro interior de plástico fino flexível, rodeado por um recipiente externo robusto (de papelão). Com base na \"bexiga do vinho\" europeia, o barril de vinho que se podias fechar e abrir novamente permitiu que o vinho fosse tirado do recipiente sem expor o restante vinho ao ar e a uma deterioração potencial.
O conceito do Bag-in-Box® nasceu assim. O design do barril Angove demorou dois anos a ser produzido.
O design de barril Angove original de 1965, representado acima, não durou muito. O consumidor tinha que abrir a caixa, tirar o saco, cortar um canto para despejar o vinho e selar a bolsa com um clipe de papel. Uma operação não muito eficiente e bastante desorganizada, nos primeiros anos havia caixas encharcadas, devido à forma como se despejava o vinho, e problemas com a conservação.
No entanto, ainda assim este tipo de barril de vinho tornou-se uma solução de armazenamento popular para o vinho australiano, e durante os anos seguintes outros comerciantes de vinho foram melhorando o seu design.
Nesta procura, o comerciante de vinhos de Melbourne, Dan Murphy, trabalhou com o inventor Charles Malpas da Geelong para desenvolver uma torneira que poderia ser acoplada ao saco, vertendo o vinho, mas deixando o ar entrar. Este design permitiu que o saco ficasse na caixa e fosse usado como um barril de vinho tradicional, foi também este que introduziu a bolsa de plástico metalizado.
Ian Hickinbotham responsável pela empresa produtora de vinho da Penfolds, também trabalhou para aperfeiçoar a ideia da torneira, que apareceu na primeira versão do barril da empresa em 1968. Esta versão consistia numa bolsa dentro do que parecia uma lata de tinta. A lata era uma necessidade dado que naquela altura as bolsas eram o principal problema, porque não existiam fabricantes capazes de produzir bolsas que não vertessem.
Foi assim que a Penfolds lançou seu \"barril de vinho\", que se apresentava numa lata de tinta grande, pintada para se assemelhar a um barril. Não foi realmente um sucesso comercial e abandonado depois de alguns meses.
Mais tarde o negociante de vinhos David Wynn procurou novas soluções e deixou de lado os plásticos anteriormente utilizados. Em 1971, a Wynns adoptou uma tecnologia mais fiável de bolsa na caixa que tinha sido patenteada pela empresa americana Scholle na década de 1950 para recipientes de ácido de bateria.
A embalagem de hoje é o resultado de muitos anos de pesquisa e experimentação com laminados e tampões, mas o conceito fundamental é o de uma bolsa flexível dentro de uma caixa rígida, presente em todos os designs.
A atual embalagem Bag-in-Box® nasceu como resposta à necessidade de encontrar um recipiente económico para exportação com aceitável garantia de qualidade. E foi com a Coca-Cola, um dos primeiros clientes em 1986 da empresa Chase Bag que o Bag-In-Box® chegou a todo o mundo, contendo concentrado de Coca-Cola que permitia uma dispensação fácil depois de misturados com água é gás.
Mas seja qual for a origem, a combinação de saco de plástico e caixa de cartão rígido para vinho foi inovadora e trouxe um novo e popular formato de embalagem para o mercado.
O Presente
O vinho continua a ser o principal impulsionador da utilização do Bag-In-Box®, ainda que hoje em dia seja utilizado para uma grande variedade de líquidos e alimentos.
Pela primeira vez uma embalagem a granel onde cabe o mínimo de 3 garrafas, pode armazenar de forma segura e eficiente o vinho, pois os benefícios da embalagem Bag-in-Box® incluem uma vida útil mais longa após a abertura, fácil manuseio, menor preço por litro e significativas vantagens ambientais.
A evolução do Bag-in-Box® ao longo dos anos reflete a mudança de hábitos de consumo e tendências sociais e atende às necessidades do consumidor de vinho moderno, permitindo que as pessoas ocupadas desfrutem de um copo de cada vez, com a garantia de que a qualidade não se deteriorará durante muitas semanas. Isso é algo que não pode ser alcançado com o vinho embalado numa garrafa de vidro tradicional.
As primeiras edições eram realmente muito básicas e consistiam numa bolsa dentro da caixa. No entanto têm sido muitas as soluções com a evolução do produto. É cada vez maior a variedade de caixas e formatos, tendo os produtos apostando em designs inovadores e embalagens mais atraentes.
Desenvolvimentos no padrão Bag-in-Box
Desde 1977, ano em que foi lançada em Epernay (França), a inovadora embalagem Smurfit Kappa Bag-in-Box®, que existiu uma contínua evolução ao longo dos anos com a adição de soluções inovadoras, incluindo a torneira Vitop®, sistemas de enchimento de alta eficácia e bolsas Pouch-Up®.
A Smurfit Kappa também foi a primeira marca a criar um sistema em que a torneira se encontra do lado de fora da caixa.
Estas inovações levaram o Smurfit Kappa a ocupar a posição de liderança em soluções Bag-in-Box®.
Oferecemos as melhores soluções
Benefícios das \"nossas\" bolsas
› Excelente barreira ao Oxigénio (O2)
› Constituídas por multi-camadas para atender aos requisitos específicos do produto
› Estende a vida útil dos produtos após a abertura
› Minimiza qualquer desperdício de produto devido à vida útil melhorada
› Permite um processo higiénico
› Tamanhos padrão disponíveis de 1.5 a 20 litros de volume de líquido
› Diversidade de utilização como: vinho, azeite, óleos, sumos, licores e bebidas espirituosas, lacticínios, molhos, polpas e concentrados, outros produtos alimentares, água, cerveja e produtos líquidos de toda a espécie
Benefícios das \"nossas\" caixas
› Tamanho personalizável
› Resistentes a diversas forças
› Impressão de alta qualidade
› Aumentam a visibilidade do produto nos pontos de venda
› Oportunidade de comunicar e promover novas mensagens e designs
› Fáceis de transportar, armazenar
Benefícios das \"nossas\" Torneiras e Tampões
› Diferentes torneiras e tampões de distribuição
› As torneiras Vitop®, apresentam uma percentagem 0% de desperdício sem qualquer vazamento, é por isso a mais conhecida e robusta do mercado, tendo sido projetada para reduzir significativamente a permeabilidade ao oxigénio.
› A variabilidade das torneiras e tampões (válvulas) utilizados no Bag-In-Box® permitem que a embalagem sirva para diversos produtos, quer sejam utilizados para uso doméstico, restauração ou uso industrial.
› Todas as torneiras e tampões são extremamente fáceis de utilizar e permitem a dispensação dos produtos rapidamente.
› A qualidade dos tampões e torneiras minimizam a entrada de oxigénio e por isso aumentam o tempo em prateleira dos produtos.
Vantagens Embalagens flexíveis para bebidas e produtos alimentares
› Soluções eficientes, higiénicas e ecológicas
› Formato amigável para o utilizador
› É uma solução que permite ao cliente cumprir os requisitos mundiais mais rigorosos, incluindo normas HACCP
› As dimensões compactas das embalagens e as possibilidades de armazenamento criam um transporte e armazenamento especialmente conveniente e económico.
› Respeito pelo ambiente - menor pegada de carbono do que alternativas de plástico ou vidro
› Menos poluição, como resultado da poupança de 70% nas matérias-primas, em comparação com recipientes rígidos do mesmo volume.